sexta-feira, 29 de julho de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
A China do Futuro e o Futuro é Hoje
JÁ PENSOU COMO FICARÁ A CHINA DO FUTURO?
Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões. A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante. Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas. Com preços que são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares. Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares. Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios, estamos perante uma escravatura amarela e alimentando-a. Horas extraordinárias? Na China? Esqueça. O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso. Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa. Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia de "poder" para ganhar o mercado ocidental. Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela "agrega de valor": a marca. Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in USA." É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.
As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares. Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço. Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que pode-se chamar de "estratégia preçonhenta."
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo.
Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com o design, suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China.
Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde demais. Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês. Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois será quem manda, pois terá o monopólio da produção. Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos é quem vai regular os mercados e não os "preçonhentos."
Iremos, nós, os nossos filhos e netos assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica chinesa. Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde. Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando baralho na praça da esquina e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados. E então lembrarão, com muita saudade, do tempo em que ganharam dinheiro comprando "balatinho dos esclavos" chineses, vendendo caro suas "marcas- grifes" aos seus conterrâneos. E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e por isso, deixaram de ser poderosas pois foram todas copiadas.
Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões. A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante. Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas. Com preços que são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares. Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares. Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios, estamos perante uma escravatura amarela e alimentando-a. Horas extraordinárias? Na China? Esqueça. O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso. Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa. Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia de "poder" para ganhar o mercado ocidental. Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela "agrega de valor": a marca. Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in USA." É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.
As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares. Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço. Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que pode-se chamar de "estratégia preçonhenta."
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo.
Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com o design, suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China.
Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde demais. Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês. Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois será quem manda, pois terá o monopólio da produção. Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos é quem vai regular os mercados e não os "preçonhentos."
Iremos, nós, os nossos filhos e netos assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica chinesa. Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde. Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando baralho na praça da esquina e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados. E então lembrarão, com muita saudade, do tempo em que ganharam dinheiro comprando "balatinho dos esclavos" chineses, vendendo caro suas "marcas- grifes" aos seus conterrâneos. E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e por isso, deixaram de ser poderosas pois foram todas copiadas.
(Luciano Pires é diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação)
Li por várias vezes a matéria e fiquei preocupadíssimo porque estamos cansados de saber que a concorrência entre os grandes países já se tornou uma batalha de vida ou morte. E quem nao estiver naturalmente preparado para esse embate, será certamente engolido.
Sabemos que os chineses não brincam quando o assunto versa sobre desenvolvimento e preservaçao de sua história. É um povo extremamente inteligente e trabalhador e prima por sua cultura e filosofia de vida. A sua estratégia é lutar contra o mundo ocidental de uma forma sutil, mas capaz de engolir a todos num piscar de olhos.
Vi recentemente o primeiro ministro da china, face a grande e grave crise porque atravessa os EUA, dizer que não tem conversa com a grande potência em matéria de inadimplência. Parece-me que a dívida externa global é de 20%. Quem diria!!! E não param de adquirir empresas famosas no mundo, como a sueca Volvo e outras.
O que mais me preocupa com esse crescimento gigantesco é que está implantando as suas próprias marcas para impor amanhã os seus produtos. Com certeza, desaparecerá em pouco tempo o convívio salutar da livre concorrência. E quem se habilitará em concorrer com êles? Nós, os EUA,mergulhados numa dívida brutal? Sai da frente!!!
Ademais, sabemos que a sua tecnologia de ponta se expande e se moderniza num piscar de olhos, em detrimento do andar de carruagem que temos no nosso País, com esses nossos governantes e parlamentares corruptos. Ainda por cima disso tudo, sabemos do preparo dos nossos profissonais formados por faculdades defasadas e sucateadas, com os professores totalmente desmotivados pela péssima remuneraçao.
Me preocupo sobremaneira com o nosso País mas, precisamente, com o futuro dos nosso netos e bisnetos.
Vamos, portanto, ter a coragem civica de denunciar tudo isso e gritar e sacudir essa poeira destrutiva que nos amedontra e que ganha a força de uma tsunami.
Marcelo Cerqueira
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Pra quem ama cultura e cinema... Documentario Show de bola.... ;)
"Zagati" é um documentário dramatizado que narra o cotidiano do catador de papel José Luis Zagati. Amante do cinema, ele retira do lixo material suficiente para construir um "cineminha" em sua própria garagem, levando cultura a sua comunidade, em Taboão da Serra-SP. O filme ganhou vários prêmios em festivais.
http://www2.camara.gov.br/tv/
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