quinta-feira, 28 de junho de 2012
Mineiro brincando de antônimo..
- Ô, Zé! Vâmo brincá de antônimo?
- O que c'ocê falô???
- Brincá de antônimo, sô! Qué dizê, uma coisa contrária da ôtra! Por exempro: arto e baixo, forte e fraco...
- Ah, entendi! Intão, vâmo brincá!
- O que vai valê?
- Uma cerveja... Eu começo, tá?
Começaram a brincadeira:
- Gordo?
- Magro!
- Homi?
- Muié!
- Preto?
- Branco!
- Verde?
- Verde? Nada disso! Verde é cor, num tem antônimo, não!
- Craro que tem!
- Então exprica, sô!
- Maduro!
- Ai, caráio! Perdi a aposta! Vâmo di novo, valendo ôtra cerveja? Mas dessa veiz eu cumeço!
- Pode cumeçá!
- Saúde?
- Duença!
- Moiado?
- Seco!
- Agora ocê vai sifudê, sô fiodumaégua! Qué vê só?
- Fumo?
- Não, não! Peraí, peraí... fumo num tem antônimo!!!
- Craro que tem, uai!
- Então, diz aí, qualé o antônimo de fumo?
- Vortemo!
VICHI!!! SE LASQUEI!!!
terça-feira, 26 de junho de 2012
Carta de uma ex-professora, ex-vereadora, fazendeira, mineira, de 74 anos, para a presidente Dilma.
Muito bem escrita. Vale a pena ler.
>
> BRASIL CARINHOSO
> Bom dia, dona Dilma!
> Eu também assisti ao seu pronunciamento risonho e maternal na véspera
> do Dia das Mães. Como cidadã da classe média, mãe, avó e bisavó,
> pagadora de impostos escorchantes descontados na fonte no meu
> contracheque de professora aposentada da rede pública mineira e em
> cada Nota Fiscal Avulsa de Produtora Rural, fiquei preocupada com o
> anúncio do BRASIL CARINHOSO.
> Brincando de mamãe Noel, dona Dilma? Em ano de eleição municipalista?
> Faça-me o favor, senhora presidentA! É preciso que o Brasil crie um
> mecanismo bastante severo de controle dos impulsos eleitoreiros dos
> seus executivos (presidente da república, governador e prefeito) para
> que as matracas de fazer voto sejam banidas da História do Brasil.
> Setenta reais per capita para as famílias miseráveis que têm filhos
> entre 0 a 06 anos foi um gesto bastante generoso que vai estimular o
> convívio familiar destas pessoas, porque elas irão, com certeza,
> reunir sob o mesmo teto o maior número de dependentes para “engordar “
> sua renda. Por outro lado mulheres e homens miseráveis irão correndo
> para a cama fazer filhos de cinco em cinco anos. Este é, sem dúvida,
> um plano qüinqüenal engenhoso de estímulo à vagabundagem, claramente
> expresso nas diversas bolsas-esmola do governo do PT.
> É muito fácil dar bom dia com chapéu alheio. É muito fácil fazer
> gracinha, jogar para a platéia. É fácil e é um sintoma evidente de que
> se trabalha (que se governa, no seu caso) irresponsavelmente.
> Não falo pelos outros, dona Dilma. Falo por mim. Não votei na senhora.
> Sou bastante madura, bastante politizada, marxista, sobrevivente da
> ditadura militar e radicalmente nacionalista. Eu jamais votei nem
> votarei num petista, simplesmente porque a cartilha doutrinária do PT
> é raivosa e burra. E o governo é paternalista, provedor, pragmático no
> mau sentido, e delirante. Vocês são adeptos do “quanto pior, melhor”.
> São discricionários, praticantes do “bullying” mais indecente da
> História do Brasil.
> Em 1988 a Assembleia Nacional Constituinte, numa queda-de-braço
> espetacular, legou ao Brasil uma Carta Magna bastante democrática e
> moderna. No seu Art. 5º está escrito que todos são iguais perante a
> lei*. Aí, quando o PT foi ao paraíso, ele completou esta disposição,
> enfiando goela abaixo das camadas sociais pagadoras de imposto seu
> modus governandi a partir do qual todos são iguais perante a lei,
> menos os que são diferentes: os beneficiários das cotas e das
> bolsas-esmola. A partir de vocês. Sr. Luís Inácio e dona Dilma, negro
> é negro, pobre é pobre e miserável é miserável. E a Constituição que
> vá para a pqp. Vocês selecionaram estes brasileiros e brasileiras,
> colocaram-nos no tronco, como eu faço com o meu gado, e os marcaram
> com ferro quente, para não deixar dúvida de que são mal-nascidos. Não
> fizeram propriamente uma exclusão, mas fizeram, com certeza,
> publicamente, uma apartação étnica e social. E o PROUNI se transformou
> num balcão de empréstimo pró escolas superiores particulares de
> qualidade bem duvidosa, convalidadas pelo Ministério de Educação.
> Faculdades capengas, que estavam na UTI financeira e deveriam ter sido
> fechadas a bem da moralidade, da ética e da saúde intelectual,
> empresarial, cultural e política do País. A Câmara Federal endoidou?
> O Senado endoidou? O STJ endoidou? O ex-presidente e a atual
> presidentA endoidaram? Na década de 60 e 70 a gente lutou por uma
> escola de qualidade, laica, gratuita e democrática. A senhora disse
> que estava lá, nesta trincheira, se esqueceu disto, dona Dilma? Oi,
> por favor, alguém pare o trem que eu quero descer!
> Uma escola pública decente, realista, sintonizada com um País
> empreendedor, com uma grade curricular objetiva, com professores bem
> remunerados, bem preparados, orgulhosos da carreira, felizes, é disto
> que o Brasil precisa. Para ontem. De ensino técnico,
> profissionalizante. Para ontem. Nossa grade curricular é tão
> superficial e supérflua, que o aluno chega ao final do ensino médio
> incapaz de conjugar um verbo, incapaz de localizar a oração principal
> de um período composto por coordenação. Não sabe tabuada. Não sabe
> regra de 3. Não sabe calcular juros. Não sabe o nome dos Estados nem
> de suas capitais. Em casa não sabe consertar o ferro de passar roupa.
> Não é capaz de fritar um ovo. O estudante e a estudantA brasileiros
> só servem para prestar vestibular, para mais nada. E tomar bomba, o
> que é mais triste. Nossos meninos e jovens leem (quando leem), mas não
> compreendem o que leram. Estamos na rabeira do mundo, dona Dilma.
> Acorde! Digo isto com conhecimento de causa porque domino o assunto.
> Fui a vida toda professora regente da escola pública mineira, por
> opção política e ideológica, apesar da humilhação a que Minas submete
> seus professores. A educação de Minas é uma vergonha, a senhora é
> mineira (é?), sabe disto tanto quanto eu. Meu contracheque confirma o
> que estou informando.
> Seu presente para as mães miseráveis seria muito mais aplaudido se
> anunciasse apenas duas decisões: um programa nacional de planejamento
> familiar a partir do seu exemplo, como mãe de uma única filha, e uma
> escola de um turno só, de doze horas. Não sabe como fazer isto? Eu
> ajudo. Releia Josué de Castro, A GEOGRAFIA DA FOME. Releia Anísio
> Teixeira. Releia tudo de Darcy Ribeiro. Revisite os governos gaúcho e
> fluminense de seu meio-conterrâneo e companheiro de PDT, Leonel
> Brizola. Convide o senador Cristovam Buarque para um café-amigo, mesmo
> que a Casa Civil torça o nariz. Ele tem o mapa da mina.
> A senhora se lembra dos CIEPs? É disto que o Brasil precisa. De escola
> em tempo integral, igual para as crianças e adolescentes de todas as
> camadas, miseráveis ou milionárias. Escola com quatro refeições
> diárias, escova de dente e banho. E aulas objetivas, evidentemente.
> Com biblioteca, auditório e natação. Com um jardim bem cuidado,
> sombreado, prazeroso. Com uma baita horta, para aprendizado dos alunos
> e abastecimento da cantina. Escola adequada para os de zero a seis,
> para estudantes de ensino fundamental e para os de ensino médio, em
> instalações individuais para um máximo de quinhentos alunos por
> prédio. Escola no bairro, virando a esquina de casa. De zero a
> dezessete anos. Dê um pulinho na Finlândia, dona Dilma. No aerolula
> dá pra chegar num piscar de olhos. Vá até lá ver como se gerencia a
> educação pública com responsabilidade e resultado. Enquanto os
> finlandeses amam a escola, os brasileiros a depredam. Lá eles
> permanecem. Aqui a evasão é exorbitante. Educação custa caro? Depende
> do ponto de vista de quem analisa. Só que educação não é despesa. É
> investimento. E tem que ser feita por qualquer gestor minimamente
> sério e minimamente inteligente. Povo educado ganha mais, consome
> mais, come mais corretamente, adoece menos e recolhe mais imposto para
> as burras dos governos. Vale a pena investir mais em educação do que
> em caridade, pelo menos assim penso eu, materialista convicta.
> Antes que eu me esqueça e para ser bem clara: planejamento familiar
> não tem nada a ver com controle de natalidade. Aliás, é a única medida
> capaz de evitar a legalização do controle de natalidade, que é uma
> medida indesejável, apesar de alguns países precisarem recorrer a ela.
> Uberlândia, inspirada na lei de Cascavel, Paraná, aprovou, em novembro
> de 1992, a lei do planejamento familiar. Nossa cidade foi a segunda do
> Brasil a tomar esta iniciativa, antecipando-se ao SUS. Eu, vereadora à
> época, fui a autora da mesma e declaro isto sem nenhuma vaidade,
> apenas para a senhora saber com quem está falando.
> Sra. PresidentA, mesmo não tendo votado na senhora, torço pelo sucesso
> do seu governo como mulher e como cidadã. Mas a maior torcida é para
> que não lhe falte discernimento, saúde nem coragem para empunhar o
> chicote e bater forte, se for preciso. A primeira chibatada é o seu
> veto a este Código Florestal, que ainda está muito ruim, precisado de
> muito amadurecimento e aprendizado. O planeta terra é muito mais
> importante do que o lucro do agronegócio e a histeria da reforma
> agrária fajuta que vocês estão promovendo. Sou fazendeira e ao mesmo
> tempo educadora ambiental. Exatamente por isto não perco a sensatez.
> Deixe o Congresso pensar um pouco mais, afinal, pensar não dói e eles
> estão em Brasília, bem instalados e bem remunerados, para isto mesmo.
> E acautele-se durante o processo eleitoral que se aproxima. Pega mal
> quando um político usa a máquina para beneficiar seu partido e sua
> base aliada. Outros usaram? E daí? A senhora não é “os outros”. A
> senhora á a senhora, eleita pelo povo brasileiro para ser a presidentA
> do Brasil, e não a presidentA de um partidinho de aluguel, qualquer.
> Se conselho fosse bom a gente não dava, vendia. Sei disto, é claro.
> Assim mesmo vou aconselhá-la a pedir desculpas às outras mães
> excluídas do seu presente: as mães da classe média baixa, da classe
> média média, da classe média alta, e da classe dominante, sabe por
> quê? Porque somos nós, com marido ou sem marido, que, junto com os
> homens produtivos, geradores de empregos, pagadores de impostos,
> sustentamos a carruagem milionária e a corte perdulária do seu governo
> tendencioso, refém do PT e da base aliada oportunista e voraz.
> A senhora, confinada no seu palácio, conhece ao vivo os beneficiários
> do Bolsa-família? Os muitos que eu conheço se recusam a aceitar
> qualquer trabalho de carteira assinada, por medo de perder o
> benefício. Estou firmemente convencida de que este novo programa,
> BRASIL CARINHOSO, além de não solucionar o problema de ninguém, ainda
> tem o condão de produzir uma casta inoperante, parasita social, sem
> qualificação profissional, que não levará nosso País a lugar nenhum.
> E, o que é mais grave, com o excesso de propaganda institucional feita
> incessantemente pelo governo petista na última década, o Brasil está
> na mira dos desempregados do mundo inteiro, a maioria qualificada, que
> entrarão por todas as portas e ocuparão todos os empregos disponíveis,
> se contentando até mesmo com a informalidade. E aí os brasileiros e
> brasileiras vão ficar chupando prego, entregues ao deus-dará, na
> ociosidade que os levará à delinqüência e às drogas.
> Quem cala, consente. Eu não me calo. Aos setenta e quatro anos, o que
> eu mais queria era poder envelhecer despreocupada, apesar da
> pancadaria de 1964. Isto não está sendo possível. Apesar de ter lutado
> a vida toda para criar meus cinco filhos, de ter educado milhares de
> alunos na rede pública, o País que eu vou legar aos meus descendentes
> ainda está na estaca zero, com uma legislação que deu a todos a
> obrigação de votar e o direito de votar e ser votado, mas gostou da
> sacanagem de manter a maioria silenciosa no ostracismo social,
> desprecisada e desinteressada de enfrentar o desafio de lutar por um
> lugar ao sol, de ganhar o pão com o suor do seu rosto. Sem dignidade
> mas com um título de eleitor na mão, pronto para depositar um voto na
> urna, a favor do político paizão/mãezona que lhe dá alguma coisa . Dar
> o peixe, ao invés de ensinar a pescar, esta foi a escolha de vocês.
> A senhora não pediu minha opinião, mas vai mandar a fatura para eu
> pagar. Vai. Tomou esta decisão sem me consultar. Num país com taxa de
> crescimento industrial abaixo de zero, eu, agropecuarista,
> burro-de-carga brasileiro, me dou o direito de pensar em voz alta e o
> dever de me colocar publicamente contra este cafuné na cabeça dos
> miseráveis. Vocês não chegaram ao poder agora. Já faz nove anos, pense
> bem! Torraram uma grana preta com o FOME ZERO, o bolsa-escola, o
> bolsa-família, o vale-gás, as ONGs fajutas e outras esmolas que tais.
> Esta sangria nos cofres públicos não salvou ninguém? Não refrescou
> niente? Gostaria que a senhora me mandasse o mapeamento do Brasil
> miserável e uma cópia dos estudos feitos para avaliar o quantitativo
> de miseráveis apurado pelo Palácio do Planalto antes do anúncio do
> BRASIL CARINHOSO. Quero fazer uma continha de multiplicar e outra de
> dividir, só para saber qual a parte que me toca nesta chamada de
> capital. Democracia é isto, minha cara. Transparência. Não ofende.
> Não dói.
> Ah, antes que eu me esqueça, a palavra certa é PRESIDENTE. Não sou
> impertinente nem desrespeitosa, sou apenas professora de latim,
> francês e português. Por favor, corrija esta informação.
> Se eu mandar esta correspondência pelo correio, talvez ela pare na
> Casa Civil ou nas mãos de algum assessor censor e a senhora nunca
> saberá que desagradou alguém em algum lugar. Então vai pela internet.
> Com pessoas públicas a gente fala publicamente para que alguém,
> ciente, discorde ou concorde. O contraditório é muito saudável.
> Não gostei e desaprovo o BRASIL CARINHOSO. Até o nome me incomoda.
> R$2,00 (dois reais) por dia para cada familiar de quem tem em casa uma
> criança de zero a seis anos, é uma esmolinha bem insignificante, bem
> insultuosa, não é não, dona Dilma? Carinho de presidentA da república
> do Brasil neste momento, no meu conceito, é uma campanha institucional
> a favor da vasectomia e da laqueadura em quem já produziu dois filhos.
> É mais creche institucional e laica. Mais escola pública e laica em
> tempo integral com quatro refeições diárias. É professor dentro da
> sala de aula, do laboratório, competente e bem remunerado. É ensino
> profissionalizante e gente capacitada para o mercado de trabalho.
> Eu podia vociferar contra os descalabros do poder público, fazer da
> corrupção escandalosa o meu assunto para esta catilinária. Mas não.
> Prefiro me ocupar de algo mais grave, muitíssimo mais grave, que é um
> desvio de conduta de líderes políticos desonestos, chamado populismo,
> utilizado para destruir a dignidade da massa ignara. Aliciar as
> classes sociais menos favorecidas é indecente e profundamente
> desonesto. Eles são ingênuos, pobres de espírito, analfabetos,
> excluídos? Os miseráveis são. Mas votam, como qualquer cidadão
> produtivo, pagador de impostos. Esta é a jogada. Suja.
> A televisão mostra ininterruptamente imagens de desespero social.
> Neste momento em todos os países, pobres, emergentes ou ricos, a
> população luta, grita, protesta, mata, morre, reivindicando
> oportunidade de trabalho. Enquanto isto, aqui no País das Maravilhas,
> a presidente risonha e ricamente produzida anuncia um programa de
> estímulo à vagabundagem. Estamos na contramão da História, dona Dilma!
> Pode ter certeza de que a senhora conseguiu agredir a inteligência da
> minoria de brasileiros e brasileiras que mourejam dia após dia para
> sustentar a máquina extraviada do governo petista.
> Último lembrete: a pobreza é uma conseqüência da esmola. Corta a
> esmola que a pobreza acaba, como dois mais dois são quatro.
> Não me leve a mal por este protesto público. Tenho obrigação de
> protestar, sabe por quê? Porque, de cada delírio seu, quem paga a
> conta sou eu.
> Atenciosamente,
> Martha de Freitas Azevedo Pannunzio
> Fazenda Água Limpa, Uberlândia, em 16-05-2012
> marthapannunzio@hotmail.com CPF nº 394172806-78
> *CONSTITUIÇÃO FEDERAL
> TÍTULO II
> Dos Direitos e Garantias Fundamentais
> CAPÍTULO I
> DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
> Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
> natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
> no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade,
> à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
> I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos
> desta Constituição;
>
> BRASIL CARINHOSO
> Bom dia, dona Dilma!
> Eu também assisti ao seu pronunciamento risonho e maternal na véspera
> do Dia das Mães. Como cidadã da classe média, mãe, avó e bisavó,
> pagadora de impostos escorchantes descontados na fonte no meu
> contracheque de professora aposentada da rede pública mineira e em
> cada Nota Fiscal Avulsa de Produtora Rural, fiquei preocupada com o
> anúncio do BRASIL CARINHOSO.
> Brincando de mamãe Noel, dona Dilma? Em ano de eleição municipalista?
> Faça-me o favor, senhora presidentA! É preciso que o Brasil crie um
> mecanismo bastante severo de controle dos impulsos eleitoreiros dos
> seus executivos (presidente da república, governador e prefeito) para
> que as matracas de fazer voto sejam banidas da História do Brasil.
> Setenta reais per capita para as famílias miseráveis que têm filhos
> entre 0 a 06 anos foi um gesto bastante generoso que vai estimular o
> convívio familiar destas pessoas, porque elas irão, com certeza,
> reunir sob o mesmo teto o maior número de dependentes para “engordar “
> sua renda. Por outro lado mulheres e homens miseráveis irão correndo
> para a cama fazer filhos de cinco em cinco anos. Este é, sem dúvida,
> um plano qüinqüenal engenhoso de estímulo à vagabundagem, claramente
> expresso nas diversas bolsas-esmola do governo do PT.
> É muito fácil dar bom dia com chapéu alheio. É muito fácil fazer
> gracinha, jogar para a platéia. É fácil e é um sintoma evidente de que
> se trabalha (que se governa, no seu caso) irresponsavelmente.
> Não falo pelos outros, dona Dilma. Falo por mim. Não votei na senhora.
> Sou bastante madura, bastante politizada, marxista, sobrevivente da
> ditadura militar e radicalmente nacionalista. Eu jamais votei nem
> votarei num petista, simplesmente porque a cartilha doutrinária do PT
> é raivosa e burra. E o governo é paternalista, provedor, pragmático no
> mau sentido, e delirante. Vocês são adeptos do “quanto pior, melhor”.
> São discricionários, praticantes do “bullying” mais indecente da
> História do Brasil.
> Em 1988 a Assembleia Nacional Constituinte, numa queda-de-braço
> espetacular, legou ao Brasil uma Carta Magna bastante democrática e
> moderna. No seu Art. 5º está escrito que todos são iguais perante a
> lei*. Aí, quando o PT foi ao paraíso, ele completou esta disposição,
> enfiando goela abaixo das camadas sociais pagadoras de imposto seu
> modus governandi a partir do qual todos são iguais perante a lei,
> menos os que são diferentes: os beneficiários das cotas e das
> bolsas-esmola. A partir de vocês. Sr. Luís Inácio e dona Dilma, negro
> é negro, pobre é pobre e miserável é miserável. E a Constituição que
> vá para a pqp. Vocês selecionaram estes brasileiros e brasileiras,
> colocaram-nos no tronco, como eu faço com o meu gado, e os marcaram
> com ferro quente, para não deixar dúvida de que são mal-nascidos. Não
> fizeram propriamente uma exclusão, mas fizeram, com certeza,
> publicamente, uma apartação étnica e social. E o PROUNI se transformou
> num balcão de empréstimo pró escolas superiores particulares de
> qualidade bem duvidosa, convalidadas pelo Ministério de Educação.
> Faculdades capengas, que estavam na UTI financeira e deveriam ter sido
> fechadas a bem da moralidade, da ética e da saúde intelectual,
> empresarial, cultural e política do País. A Câmara Federal endoidou?
> O Senado endoidou? O STJ endoidou? O ex-presidente e a atual
> presidentA endoidaram? Na década de 60 e 70 a gente lutou por uma
> escola de qualidade, laica, gratuita e democrática. A senhora disse
> que estava lá, nesta trincheira, se esqueceu disto, dona Dilma? Oi,
> por favor, alguém pare o trem que eu quero descer!
> Uma escola pública decente, realista, sintonizada com um País
> empreendedor, com uma grade curricular objetiva, com professores bem
> remunerados, bem preparados, orgulhosos da carreira, felizes, é disto
> que o Brasil precisa. Para ontem. De ensino técnico,
> profissionalizante. Para ontem. Nossa grade curricular é tão
> superficial e supérflua, que o aluno chega ao final do ensino médio
> incapaz de conjugar um verbo, incapaz de localizar a oração principal
> de um período composto por coordenação. Não sabe tabuada. Não sabe
> regra de 3. Não sabe calcular juros. Não sabe o nome dos Estados nem
> de suas capitais. Em casa não sabe consertar o ferro de passar roupa.
> Não é capaz de fritar um ovo. O estudante e a estudantA brasileiros
> só servem para prestar vestibular, para mais nada. E tomar bomba, o
> que é mais triste. Nossos meninos e jovens leem (quando leem), mas não
> compreendem o que leram. Estamos na rabeira do mundo, dona Dilma.
> Acorde! Digo isto com conhecimento de causa porque domino o assunto.
> Fui a vida toda professora regente da escola pública mineira, por
> opção política e ideológica, apesar da humilhação a que Minas submete
> seus professores. A educação de Minas é uma vergonha, a senhora é
> mineira (é?), sabe disto tanto quanto eu. Meu contracheque confirma o
> que estou informando.
> Seu presente para as mães miseráveis seria muito mais aplaudido se
> anunciasse apenas duas decisões: um programa nacional de planejamento
> familiar a partir do seu exemplo, como mãe de uma única filha, e uma
> escola de um turno só, de doze horas. Não sabe como fazer isto? Eu
> ajudo. Releia Josué de Castro, A GEOGRAFIA DA FOME. Releia Anísio
> Teixeira. Releia tudo de Darcy Ribeiro. Revisite os governos gaúcho e
> fluminense de seu meio-conterrâneo e companheiro de PDT, Leonel
> Brizola. Convide o senador Cristovam Buarque para um café-amigo, mesmo
> que a Casa Civil torça o nariz. Ele tem o mapa da mina.
> A senhora se lembra dos CIEPs? É disto que o Brasil precisa. De escola
> em tempo integral, igual para as crianças e adolescentes de todas as
> camadas, miseráveis ou milionárias. Escola com quatro refeições
> diárias, escova de dente e banho. E aulas objetivas, evidentemente.
> Com biblioteca, auditório e natação. Com um jardim bem cuidado,
> sombreado, prazeroso. Com uma baita horta, para aprendizado dos alunos
> e abastecimento da cantina. Escola adequada para os de zero a seis,
> para estudantes de ensino fundamental e para os de ensino médio, em
> instalações individuais para um máximo de quinhentos alunos por
> prédio. Escola no bairro, virando a esquina de casa. De zero a
> dezessete anos. Dê um pulinho na Finlândia, dona Dilma. No aerolula
> dá pra chegar num piscar de olhos. Vá até lá ver como se gerencia a
> educação pública com responsabilidade e resultado. Enquanto os
> finlandeses amam a escola, os brasileiros a depredam. Lá eles
> permanecem. Aqui a evasão é exorbitante. Educação custa caro? Depende
> do ponto de vista de quem analisa. Só que educação não é despesa. É
> investimento. E tem que ser feita por qualquer gestor minimamente
> sério e minimamente inteligente. Povo educado ganha mais, consome
> mais, come mais corretamente, adoece menos e recolhe mais imposto para
> as burras dos governos. Vale a pena investir mais em educação do que
> em caridade, pelo menos assim penso eu, materialista convicta.
> Antes que eu me esqueça e para ser bem clara: planejamento familiar
> não tem nada a ver com controle de natalidade. Aliás, é a única medida
> capaz de evitar a legalização do controle de natalidade, que é uma
> medida indesejável, apesar de alguns países precisarem recorrer a ela.
> Uberlândia, inspirada na lei de Cascavel, Paraná, aprovou, em novembro
> de 1992, a lei do planejamento familiar. Nossa cidade foi a segunda do
> Brasil a tomar esta iniciativa, antecipando-se ao SUS. Eu, vereadora à
> época, fui a autora da mesma e declaro isto sem nenhuma vaidade,
> apenas para a senhora saber com quem está falando.
> Sra. PresidentA, mesmo não tendo votado na senhora, torço pelo sucesso
> do seu governo como mulher e como cidadã. Mas a maior torcida é para
> que não lhe falte discernimento, saúde nem coragem para empunhar o
> chicote e bater forte, se for preciso. A primeira chibatada é o seu
> veto a este Código Florestal, que ainda está muito ruim, precisado de
> muito amadurecimento e aprendizado. O planeta terra é muito mais
> importante do que o lucro do agronegócio e a histeria da reforma
> agrária fajuta que vocês estão promovendo. Sou fazendeira e ao mesmo
> tempo educadora ambiental. Exatamente por isto não perco a sensatez.
> Deixe o Congresso pensar um pouco mais, afinal, pensar não dói e eles
> estão em Brasília, bem instalados e bem remunerados, para isto mesmo.
> E acautele-se durante o processo eleitoral que se aproxima. Pega mal
> quando um político usa a máquina para beneficiar seu partido e sua
> base aliada. Outros usaram? E daí? A senhora não é “os outros”. A
> senhora á a senhora, eleita pelo povo brasileiro para ser a presidentA
> do Brasil, e não a presidentA de um partidinho de aluguel, qualquer.
> Se conselho fosse bom a gente não dava, vendia. Sei disto, é claro.
> Assim mesmo vou aconselhá-la a pedir desculpas às outras mães
> excluídas do seu presente: as mães da classe média baixa, da classe
> média média, da classe média alta, e da classe dominante, sabe por
> quê? Porque somos nós, com marido ou sem marido, que, junto com os
> homens produtivos, geradores de empregos, pagadores de impostos,
> sustentamos a carruagem milionária e a corte perdulária do seu governo
> tendencioso, refém do PT e da base aliada oportunista e voraz.
> A senhora, confinada no seu palácio, conhece ao vivo os beneficiários
> do Bolsa-família? Os muitos que eu conheço se recusam a aceitar
> qualquer trabalho de carteira assinada, por medo de perder o
> benefício. Estou firmemente convencida de que este novo programa,
> BRASIL CARINHOSO, além de não solucionar o problema de ninguém, ainda
> tem o condão de produzir uma casta inoperante, parasita social, sem
> qualificação profissional, que não levará nosso País a lugar nenhum.
> E, o que é mais grave, com o excesso de propaganda institucional feita
> incessantemente pelo governo petista na última década, o Brasil está
> na mira dos desempregados do mundo inteiro, a maioria qualificada, que
> entrarão por todas as portas e ocuparão todos os empregos disponíveis,
> se contentando até mesmo com a informalidade. E aí os brasileiros e
> brasileiras vão ficar chupando prego, entregues ao deus-dará, na
> ociosidade que os levará à delinqüência e às drogas.
> Quem cala, consente. Eu não me calo. Aos setenta e quatro anos, o que
> eu mais queria era poder envelhecer despreocupada, apesar da
> pancadaria de 1964. Isto não está sendo possível. Apesar de ter lutado
> a vida toda para criar meus cinco filhos, de ter educado milhares de
> alunos na rede pública, o País que eu vou legar aos meus descendentes
> ainda está na estaca zero, com uma legislação que deu a todos a
> obrigação de votar e o direito de votar e ser votado, mas gostou da
> sacanagem de manter a maioria silenciosa no ostracismo social,
> desprecisada e desinteressada de enfrentar o desafio de lutar por um
> lugar ao sol, de ganhar o pão com o suor do seu rosto. Sem dignidade
> mas com um título de eleitor na mão, pronto para depositar um voto na
> urna, a favor do político paizão/mãezona que lhe dá alguma coisa . Dar
> o peixe, ao invés de ensinar a pescar, esta foi a escolha de vocês.
> A senhora não pediu minha opinião, mas vai mandar a fatura para eu
> pagar. Vai. Tomou esta decisão sem me consultar. Num país com taxa de
> crescimento industrial abaixo de zero, eu, agropecuarista,
> burro-de-carga brasileiro, me dou o direito de pensar em voz alta e o
> dever de me colocar publicamente contra este cafuné na cabeça dos
> miseráveis. Vocês não chegaram ao poder agora. Já faz nove anos, pense
> bem! Torraram uma grana preta com o FOME ZERO, o bolsa-escola, o
> bolsa-família, o vale-gás, as ONGs fajutas e outras esmolas que tais.
> Esta sangria nos cofres públicos não salvou ninguém? Não refrescou
> niente? Gostaria que a senhora me mandasse o mapeamento do Brasil
> miserável e uma cópia dos estudos feitos para avaliar o quantitativo
> de miseráveis apurado pelo Palácio do Planalto antes do anúncio do
> BRASIL CARINHOSO. Quero fazer uma continha de multiplicar e outra de
> dividir, só para saber qual a parte que me toca nesta chamada de
> capital. Democracia é isto, minha cara. Transparência. Não ofende.
> Não dói.
> Ah, antes que eu me esqueça, a palavra certa é PRESIDENTE. Não sou
> impertinente nem desrespeitosa, sou apenas professora de latim,
> francês e português. Por favor, corrija esta informação.
> Se eu mandar esta correspondência pelo correio, talvez ela pare na
> Casa Civil ou nas mãos de algum assessor censor e a senhora nunca
> saberá que desagradou alguém em algum lugar. Então vai pela internet.
> Com pessoas públicas a gente fala publicamente para que alguém,
> ciente, discorde ou concorde. O contraditório é muito saudável.
> Não gostei e desaprovo o BRASIL CARINHOSO. Até o nome me incomoda.
> R$2,00 (dois reais) por dia para cada familiar de quem tem em casa uma
> criança de zero a seis anos, é uma esmolinha bem insignificante, bem
> insultuosa, não é não, dona Dilma? Carinho de presidentA da república
> do Brasil neste momento, no meu conceito, é uma campanha institucional
> a favor da vasectomia e da laqueadura em quem já produziu dois filhos.
> É mais creche institucional e laica. Mais escola pública e laica em
> tempo integral com quatro refeições diárias. É professor dentro da
> sala de aula, do laboratório, competente e bem remunerado. É ensino
> profissionalizante e gente capacitada para o mercado de trabalho.
> Eu podia vociferar contra os descalabros do poder público, fazer da
> corrupção escandalosa o meu assunto para esta catilinária. Mas não.
> Prefiro me ocupar de algo mais grave, muitíssimo mais grave, que é um
> desvio de conduta de líderes políticos desonestos, chamado populismo,
> utilizado para destruir a dignidade da massa ignara. Aliciar as
> classes sociais menos favorecidas é indecente e profundamente
> desonesto. Eles são ingênuos, pobres de espírito, analfabetos,
> excluídos? Os miseráveis são. Mas votam, como qualquer cidadão
> produtivo, pagador de impostos. Esta é a jogada. Suja.
> A televisão mostra ininterruptamente imagens de desespero social.
> Neste momento em todos os países, pobres, emergentes ou ricos, a
> população luta, grita, protesta, mata, morre, reivindicando
> oportunidade de trabalho. Enquanto isto, aqui no País das Maravilhas,
> a presidente risonha e ricamente produzida anuncia um programa de
> estímulo à vagabundagem. Estamos na contramão da História, dona Dilma!
> Pode ter certeza de que a senhora conseguiu agredir a inteligência da
> minoria de brasileiros e brasileiras que mourejam dia após dia para
> sustentar a máquina extraviada do governo petista.
> Último lembrete: a pobreza é uma conseqüência da esmola. Corta a
> esmola que a pobreza acaba, como dois mais dois são quatro.
> Não me leve a mal por este protesto público. Tenho obrigação de
> protestar, sabe por quê? Porque, de cada delírio seu, quem paga a
> conta sou eu.
> Atenciosamente,
> Martha de Freitas Azevedo Pannunzio
> Fazenda Água Limpa, Uberlândia, em 16-05-2012
> marthapannunzio@hotmail.com CPF nº 394172806-78
> *CONSTITUIÇÃO FEDERAL
> TÍTULO II
> Dos Direitos e Garantias Fundamentais
> CAPÍTULO I
> DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
> Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
> natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
> no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade,
> à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
> I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos
> desta Constituição;
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Segundo Rubem Alves...
Há relações que são como o tênis e outras que são como o frescobol. Nas primeiras, é a competição que domina: cada um precisa impor sua ideia, “ganhar” do outro, atingi-lo em seus pontos fracos, tudo isso com o objetivo de sagrar-se vencedor (a). No frescobol, pelo contrário, não há um vencedor e um perdedor. Os dois jogam juntos com um mesmo objetivo: o de não deixar a bola cair. Se um ganha, os dois ganham. Se um perde, os dois perdem. Assim sendo, em uma relação o ideal é que ambos joguem frescobol.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Como funciona o mundo corporativo....
'Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório.
e pegava duro no trabalho
A formiga era produtiva e feliz.
O diretor marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão.
Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada.
E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga.
Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar
os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca,
e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela
movimentação de papéis e reuniões!
O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.
O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial..
A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de
uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior)
para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.
A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima.
Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia
como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía : Há muita gente nesta empresa!!
E adivinha quem o marimbondo mandou demitir?
A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida. '
Já viu esse filme antes ?
Bom trabalho a todas as
formigas !!! _
e pegava duro no trabalho
A formiga era produtiva e feliz.
O diretor marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão.
Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada.
E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga.
Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar
os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca,
e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela
movimentação de papéis e reuniões!
O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava.
O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial..
A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de
uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior)
para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.
A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima.
Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia
como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía : Há muita gente nesta empresa!!
E adivinha quem o marimbondo mandou demitir?
A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida. '
Já viu esse filme antes ?
Bom trabalho a todas as
formigas !!! _
sábado, 16 de junho de 2012
O amor..
Acho que toda a idéia de amor que tive até hj fora uma grande ilusão, o amor me parece ser muito mais que lindos sonhos... Acho q nunca "amor".. Mentiras amáveis, futuros ilustrados na areia do mar, "para sempres" breves, nada nunca foi como parecia, ecos, retratos e vestígios de uma idéia que faleceu.Amanhã, não sei, aliás, sei sim, valores corrigidos, mudança de moeda, adaptação. Boa sorte pra mim, quando e se chegar esse dia pra vc, boa sorte tbm!!!
Adelyne Cerqueira
17/06/12
00:55
domingo, 3 de junho de 2012
Nelson Rodrigues
Falam de tudo. Da moral, do comportamento, dos sentimentos, das reações, dos medos, das imperfeições, dos erros, das criancices, ranzinzisses, chatices, mesmices, grandezas, feitos, espantos. Sobretudo falam do comportamento e falam porque supõem saber. Mas não sabem, porque jamais foram capazes de sentir como o outro sente. Se sentissem não falariam.
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